RESUMEN Introducción: El accidente cerebrovascular constituye una de las principales causas de morbilidad y mortalidad a nivel mundial, que da lugar a diversos déficit, tanto motores, como cognitivos-conductuales, o emocionales. De este modo, la enfermería de rehabilitación asume una gran importancia en el sentido de ayudar al enfermo a readquirir capacidades perdidas y volverse nuevamente independiente, teniendo particular importancia en este proceso los cuidadores informales. Sin embargo, el trabajo del enfermero de rehabilitación no debe restringirse a la fase aguda, debiendo prolongarse a lo largo del tiempo, especialmente después del regreso al domicilio, cuando los problemas relacionados con un grado de dependencia superior surgen. Objetivo: Analizar las desviaciones del plan definido al alta por la enfermera de rehabilitación. Método: Estudio cuantitativo, exploratorio, descriptivo e retrospectivo, y se incluyeron 339 pacientes. Resultados: Los pacientes tienen una edad promedio de 71 años, predominantemente masculinos y el evento vascular predominante fue el ictus isquémico. La mayoría de los pacientes presentó una mejora funcional y motora después del alta. Varios problemas fueron identificados en la consulta y se adoptaron medidas correctivas de los mismos, previniendo su agravamiento y potenciando correcciones futuras. Se establecieron relaciones estadísticamente significativas entre el grado de dependencia y la institucionalización de los pacientes, así como entre las alteraciones cognitivas y el grado de dependencia. Conclusión: Los resultados dejaron claro que incluso después del alta los pacientes con AVC necesitan apoyo, apoyo, orientación, enseñanzas y entrenamiento para mejorar los resultados y prevenir complicaciones. De ahí que el trabajo del enfermero de rehabilitación debe ensancharse más allá del alza del enfermo con accidente cerebrovascular, visando el futuro con mayor seguridad.
RESUMO Introdução: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) constitui uma das principais causas de morbilidade e mortalidade a nível mundial, da qual resultam variados défices, quer motores, quer cognitivo-comportamentais, quer emocionais. Deste modo, a enfermagem de reabilitação assume grande importância no sentido de ajudar o doente a readquirir capacidades perdidas e tornar-se novamente independente, tendo particular importância neste processo os cuidadores informais. Porém, o trabalho do enfermeiro de reabilitação não se deve restringir à fase aguda, devendo prolongar-se ao longo do tempo, nomeadamente após o regresso ao domicílio, quando os problemas relacionados com um grau de dependência superior surgem. Objetivo: Analisar os desvios ao plano definido à alta pelo enfermeiro de reabilitação; Método: Estudo quantitativo, exploratório, descritivo e retrospetivo, tendo sido incluídos 339 doentes. Resultados: Os doentes têm uma idade média de 71 anos, são predominantemente do género masculino e o evento vascular predominante foi o AVC isquémico. A maioria dos doentes apresentou melhoria funcional e motora após a alta. Vários problemas foram identificados na consulta e foram adotadas medidas corretivas dos mesmos, prevenindo o seu agravamento e potenciando correções futuras. Estabeleceram-se relações estatisticamente significativas entre o grau de dependência e a institucionalização dos doentes, bem como entre as alterações cognitivas e o grau de dependência. Conclusão: Os resultados deixaram claro que, mesmo após a alta os doentes com AVC necessitam de apoio, suporte, orientação, ensinos e treino para melhorar os resultados e prevenir complicações. Daí que, o trabalho do enfermeiro de reabilitação deve alargar-se para além da alta do doente com AVC, perspetivando o futuro com maior segurança.
ABSTRACT Introduction: Stroke is one of the leading causes of morbidity and mortality worldwide, resulting in a variety of deficits, motor and cognitive-behavioral, as well as emotional. Thus, rehabilitation nursing has great importance in helping the patient regain lost capacities and become independent again, including family in this process. However, the work of the rehabilitation nurse should not be restricted to the acute phase and should be extended over time, especially after returning home, when problems related to a higher degree of dependence arise. Objective: Analyze deviations from the plan defined at discharge by the rehabilitation nurse. Method: An exploratory, descriptive, retrospective and quantitative study involving 339 patients. Results: Patients have a mean age of 71 years, are predominantly male, and the predominant vascular event was ischemic stroke. The majority of patients presented functional and motor improvement after discharge. Several problems were identified in the consultation and corrective measures were taken to prevent them from worsening and to promote future corrections. Statistically significant relationships were established between the degree of dependence and the institutionalization of the patients, as well as between the cognitive alterations and the degree of dependence. Conclusion: The results made it clear that even after discharge, patients with stroke need support, support, guidance, teaching and training to improve outcomes and prevent complications. Hence, the work of the rehabilitation nurse should extend beyond the discharge of the patient with stroke, with a view to the future with greater security.